Posicionamento
Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.”
– Artigo 23
(Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Em mundo tecnológico que se transforma mais rápido do que a capacidade humana, é o trabalho que dignifica a nossa existência e nos possibilita realizar sonhos. Porém, há aqueles que caminham invisíveis, sozinhos e sem amparo, onde as oportunidades são distantes e a prosperidade é inimaginável.
É nosso compromisso, enquanto REIS, atuar pela eliminação dos muros erguidos pela intolerância e pela extinção das barreiras impostas pelo capacitismo, nos tornando cada vez mais um depositário de conhecimento compartilhado e referência em articulação de lideranças.
Queremos ampliar o grau de empregabilidade das pessoas com deficiência no Brasil cujos talentos muitas vezes são ignorados e colocados à prova, pois incluir não é apenas abrir uma porta. É acreditar que cada pessoa com deficiência tem um potencial humano único e singular.
A verdadeira inclusão é muito mais do que números, dados e estatísticas. É sobre pessoas. E, se é sobre pessoas, precisamos garantir o acesso e a cidadania plena a cada uma delas e permitir que elas próprias contem as suas histórias.
No mercado de trabalho, não podemos mais continuar tratando a inclusão como um favor, a inclusão é um DIREITO. E quando incluímos, todos ganham – as empresas, o mercado, a economia e a sociedade como um todo.
Que o ambiente de trabalho seja sinônimo de potencialização, colaboração e união, onde a deficiência não seja mais vista como uma limitação.
Queremos ir além do cumprimento da lei: lutamos pela prosperidade da nossa sociedade e acreditamos que a valorização das pessoas com deficiência, nas diversas esferas sociais, é fundamental para alcançarmos esse horizonte.
Acessibilidade e inclusão
Até pouco tempo, apenas um grupo, com um determinado padrão de características e comportamentos, conseguia acessar o mercado de trabalho – hoje não mais. Ainda que a passos lentos, o mercado de trabalho está evoluindo.
Equipes de trabalho mistas, pluralidade e sotaques. E quem ganha com esse movimento? A própria corporação.
inúmeras barreiras sociais, não têm oportunidades para entrar no mercado de trabalho. Essa inclusão torna as equipes muito mais criativas, já que une profissionais com diferentes perspectivas, ideias e vivências.
Para além de contratar pessoas diversas, é necessário garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e ascensão profissional. Com essa prática, é possível promover ambientes de trabalho mais engajados e produtivos.
Entretanto, a adoção de boas práticas inclusivas não contribui positivamente apenas para o público interno das companhias. Empresas que investem em inclusão e acessibilidade aumentam a sua credibilidade, confiança e autoridade de marca perante aos clientes, investidores, acionistas e sociedade no modo geral.
Mas, quando o assunto é a contratação de pessoas com deficiência não é uma questão apenas de boas práticas, é determinação prevista em lei. A legislação (Lei de Cotas n° 8.291/91) prevê a obrigatoriedade de reserva de vagas para esse público em empresas com 100 ou mais funcionários.